Conhecer os sintomas de câncer nos ossos é o primeiro passo para o diagnóstico precoce, mesmo que eles só correspondam menos de 0,2% de todos os casos de câncer registrados, o que não diminui sua importância ou severidade.

Em sua maioria, os tumores ósseos não são causados por mutações hereditárias e sim por mutações adquiridas durante a vida, como resultado por exposição a substâncias químicas cancerígenas, radiações e algumas vezes sem nenhum motivo aparente.

Queremos te mostrar alguns dos sinais mais comuns que podem ser indicativos desse tipo de tumor e falar sobre a detecção e tratamento da doença, que se diagnosticada previamente pode ser curada sem a necessidade de cirurgia.

Como já falamos anteriormente o câncer é caracterizado pela produção de células anormais nos tecidos, incluindo o ósseo, porém sua origem pode estar em outras partes do corpo que espalharam células tumorais, como por exemplo, nos casos de metástase do câncer de mama, pulmão, próstata e tireóide.

Os dados da American Cancer Society mostram que em crianças e adolescentes (até 20 anos), o osteossarcoma é o mais recorrente, com 56% dos casos e o tumor de Ewing responde por 34% dos registros.

No Brasil ainda não existem dados consistentes sobre a incidência da doença, no entanto, em breve teremos o IceCure como uma alternativa e solução disponível para destruir tumor em estágio inicial I e II, com segurança, através da crioablação – Isto é, congelamento das células doentes que em pouco tempo são descartadas pelo próprio corpo.

É fundamental ficar atento aos sinais dados pelo corpo para perceber quando ocorrem manifestações fora do normal, pois essa é a forma de aumentar as chances de um diagnóstico precoce que, sem dúvidas, é a chave para o sucesso do tratamento.

O diagnóstico inicial mais comum, simples e fácil para detectar um tumor, é a radiografia, que pode ser realizada em diversos hospitais em nosso país, porém o histórico clínico, exame físico, ressonância magnética e a biópsia são os principais meios para a constatação do tipo, tamanho e gravidade do tumor, bem como decidir qual a melhor forma de cura para ele.

O melhor médico a ser procurado em situações onde há protuberâncias, dores e até limitações físicas é o especialista em oncologia ortopédica que possui conhecimento adequado para diagnosticar, informar e tratar sobre doenças como infecções ósseas (osteomielite) e tumores benignos, que também podem ter sintomas semelhantes que se confundem com os do câncer.

Mas, afinal, quais são os sintomas de câncer nos ossos?

Assim como ocorre em outros tipos da doença, os sintomas de câncer de ossos podem se confundir com uma série de outras patologias, além disso, é comum que alguns tumores ósseos se desenvolvam sem apresentar sintomas.

Mas é possível observar alguns sinais padrões que se repetem nas pessoas diagnosticadas com esse tipo da doença, veja os principais:

Dor

Dentre os sintomas mais comuns está a dor nos ossos. No início, a dor não é constante, mas pode ser mais intensa durante a noite ou quando são realizados movimentos repetidos.

Inchaço

O inchaço pode acontecer no mesmo local onde o paciente já sente dor, tudo depende da localização do tumor.

Fraturas

As fraturas podem ocorrer devido ao enfraquecimento dos ossos. Ainda assim, na maioria dos casos, é pouco provável que os ossos cheguem a fraturar em decorrência da doença. Porém, os pacientes com fraturas em um osso doente geralmente descrevem uma dor súbita no membro afetado.

+ Sintomas

Alguns sinais podem aparecer em situações particulares, dependendo da localização e até mesmo do estadiamento do câncer, pode causar problemas como perda de peso e fadiga e se a doença se disseminar para o pulmão, por exemplo, pode causar sintomas como dificuldade respiratória.

Quando acomete os ossos da coluna, o tumor pode pressionar os nervos, causando dormência e formigamento ou até mesmo fraqueza.

Vale lembrar que a dor nos ossos ou outros sintomas isolados podem estar associados a outras condições, como lesões pontuais ou até mesmo doenças reumáticas, como a artrite. Ainda assim, sempre que persistirem alguns desses sintomas, é preciso procurar um médico.

Quem já tem histórico clínico de algum tipo de câncer, deve buscar atendimento de um oncologista clínico ou do seu cirurgião oncológico tendo em mente que os tratamentos para a cura do câncer ósseo tem avançado muito com a abordagem multimodal, isto é, quando combinado o tratamento sistêmico com quimioterapia e o tratamento local, que inclui a cirurgia oncológica.

Uma novidade já conhecida em outros locais como Israel, França, Ásia, Estados Unidos e Europa também têm realizado tratamentos com muito sucesso utilizando o Sistema ProSense do IceCure, em um procedimento rápido sem a necessidade de cirurgia, com segurança e praticamente indolor.

O tipo de tratamento local, dependerá da posição, tamanho e da resposta do tumor ao tratamento, mas o IceCure em específico ajuda também na contenção da dor com objetivo de conseguir equilíbrio entre o alcance da cura e a melhor qualidade de vida para o paciente.

Com esta inovação tecnológica não é necessário realizar uma intervenção cirúrgica ou demorada, o paciente é liberado para suas atividades rotineiras imediatamente após o procedimento. Além de fornecer aos médicos controle total da área afetada com precisão.

Por não se tratar de uma doença com causa definida, é muito difícil determinar formas específicas de prevenção. No entanto, como sempre lembramos, é imprescindível manter hábitos saudáveis para não somente melhorar a sua qualidade de vida, mas ficar mais protegido de diversos tipos de patologias.

Reforçamos a importância da conscientização para o diagnóstico precoce, pois se detectado em sua fase inicial e acompanhado de uma equipe multidisciplinar segura e consciente, o IceCure têm resultados de cura significativamente maiores.

Temos mais de 30 anos de experiência no mercado de importação, acreditamos que podemos tornar a vida e a saúde melhores, através de novos métodos e tratamentos que já foram ou estão em aprovação pelo mundo e em breve estarão disponíveis no Brasil.

FONTE: SBCO – Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica