Existem formas de reduzir os riscos, mas não há uma maneira de evitar 100% o câncer de próstata.
É fundamental conhecer sobre o próprio corpo e também quais exames podem identificar problemas.
Manter-se saudável à medida que envelhece ou se empenhar para reverter os sintomas de saúde existentes pode diminuir os riscos. No entanto, como todos os cânceres, o de próstata tem certos fatores de risco que não podem ser evitados.
O câncer de próstata é conhecido como a “doença do envelhecimento”.
Isso porque com o passar dos anos, a glândula (próstata) tende a aumentar, assim como a chance de desenvolver a doença. Os cuidados com a próstata devem começar entre os 40 ou 50 anos e depois dessa idade é importante refazer os exames anualmente.
A etnia e a genética também desempenham um papel significativo, pois sabemos que homens pretos possuem o dobro de chance se comparado aos homens brancos. Por outro lado, a genética influência a todos que tenham pai, irmão, tio ou avô que já tiveram câncer de próstata.
A prevenção pode ser mais desafiadora se o paciente tiver algum desses fatores de risco, mas o rastreamento precoce e frequente pode ajudar a garantir que seja diagnosticado e tratado o mais rápido possível.
Embora o exame de toque retal seja o mais conhecido e também o melhor meio de detecção de algum problema, porque avalia o tamanho e consistência da próstata, existem outros exames imprescindíveis, que ajudam a formar um diagnóstico correto.
Exame de sangue, dosagem do PSA (sigla em inglês para Antígeno Prostático Específico).
A elevação da dosagem do PSA indica algum problema com a próstata, inclusive a presença de inflamação ou tumoração.
O ideal é que cada mililitro de sangue contenha menos de 2,5 ng de PSA total em pacientes mais jovens (entre 40 e 60 anos) e até 4 ng/ml em idosos.
Embora 2,5 ng/ml seja o número ideal de PSA, é comum que ele aumente com o passar do tempo, principalmente após os 50 anos, sendo imprescindível levar os resultados dos exames a um urologista que possa cruzar e acompanhar os resultados, podendo assim diagnosticar o indivíduo por completo.
O exame de toque é primordial para o diagnóstico, pois ele permite sentir rapidamente, o tamanho, a consistência e a textura da próstata.
No momento do exame é possível analisar se a glândula contém algum nódulo ou se está dolorosa, permitindo identificar inflamações ou tumores.
Quando a glândula está inflamada geralmente fica maior e mais consistente.
O processo é bem rápido, levando apenas poucos segundos e não necessita de grandes preparações. O médico pode prescrever um laxante que deve ser ingerido com antecedência para limpar o intestino e então facilitar a realização do exame.
A ultrassonografia, ou ecografia da próstata, avalia o tamanho da glândula, assim como a presença de alguma alteração na sua estrutura.
Não é preciso fazer preparação especial para este exame, que também é bem rápido.
A urina é examinada no intuito de identificar a presença de sangue, bactérias ou outros micro-organismos que indiquem inflamação ou problemas.
Para realizar é preciso recolher uma pequena quantidade de urina, de preferência a primeira da manhã e em um recipiente de plástico, esterilizado e cedido pelo laboratório,
Caso não seja feito no laboratório, deve ser levado para análise dentro de 30 a 60 minutos.
Esse exame também pode ser chamado de Urofluxometria, é feito para avaliar a quantidade de urina expelida em cada micção e a força do jato.
Quando há a presença de uma inflamação ou alterações na próstata, o jato fica mais fraco e lento.
A biópsia deve ser feita somente após os demais exames, quando há indícios suficientes e então se torna fundamental, para confirmar o diagnóstico da glândula.
Para realizar este exame o profissional responsável irá raspar e retirar pequenos pedacinhos da glândula e encaminhá-los para análise laboratorial.
Além dos exames, falamos de coisas que não podemos mudar durante a vida, mas também podemos dar mais ênfase e importância para as coisas que podemos influenciar beneficamente.
1. Manter uma alimentação equilibrada e saudável
2. Manter o peso corporal adequado
3. Praticar exercícios físicos regularmente
4. Não fumar e reduzir o consumo de álcool
5. Consulte seu médico regularmente
Vamos chamar a atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce das doenças e também para a necessidade de ressignificar crenças geradas em torno do tema!
Quanto antes for descoberto qualquer sinal de alerta, melhor será o tratamento e cura da doença.
Afinal, estamos trazendo para o Brasil uma nova opção de tratamento minimamente invasivo, que não precisa de cirurgia ou anestesia geral, porém apenas para tumores ainda em estágio inicial I e II.
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