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OS PRINCIPAIS SINTOMAS DO CÂNCER COLORRETAL

Por: Letícia Watanabe e Lian Pessoa

5 minutos de tempo de leitura

O câncer colorretal é o terceiro mais frequente entre os homens, logo após o câncer de próstata e de pulmão, e o segundo mais incidente em mulheres, perdendo apenas para o câncer de mama.

Esse tipo de câncer se refere a tumores malignos que surgem a partir da multiplicação desordenada das células do cólon, reto e ânus. A partir desse descontrole celular, surgem os pólipos, como pequenas lesões que crescem nas paredes do intestino e servem de alerta, pois podem evoluir para o câncer.

 

Esse alerta se dá devido o principal tipo de tumor colorretal ser o adenocarcinoma, em 90% dos casos, esse tumor se origina a partir de um pólipo adenomatoso que, ao longo dos anos, sofre alterações progressivas em suas células. Portanto, a principal forma de prevenção do câncer colorretal nestes casos é o seu rastreamento através de exames como a colonoscopia, com objetivo de detectar e retirar os pólipos antes que se desenvolvam para a neoplasia maligna.

 

Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), estima-se que neste ano tenhamos 30.660 casos novos de câncer de cólon e reto, predominante na faixa etária adulta, principalmente a partir da quinta década de vida, sendo raro em crianças…

 

Os fatores de risco que influenciam o seu desenvolvimento envolve a má alimentação, constipação intestinal frequente, presença de pólipos, histórico familiar, doenças inflamatórias e hereditárias.

Há evidências de que o câncer de cólon e de reto está associado a dietas hipercalóricas pobres em fibras, com excesso de carne vermelha e/ou processada e geralmente gordurosas.

 

Esse tipo de má alimentação também pode ser uma das causadoras da constipação intestinal frequente, pois, o contato das fezes com as paredes do cólon e do reto por períodos prolongados aumenta as chances de desenvolver a doença e a presença de pólipos.

 

Os pólipos são mais frequentes após os 50 anos e são um tipo de crescimento anormal de tecido nas paredes colorretais, como se fossem verrugas. São diagnosticados como tumores benignos e por isso às vezes são ignorados, porém, devem ser retirados sempre que as condições forem possíveis, pois um grande número de tumores se desenvolve a partir deles. De qualquer forma, tendo retirado os pólipos ou não, o acompanhamento regular ao médico deve ser constante.

 

A maioria dos casos não ocorre por histórico familiar, mas, 30% das pessoas que desenvolvem câncer colorretal têm outros familiares acometidos pela doença, assim como pessoas com histórico de câncer ou pólipos em parentes de primeiro grau têm maior risco de ser diagnosticados, por isso os exames de rotina precisam estar em dia.

 

Pessoas com doença de Crohn e colite ulcerativa, têm maior chance de desenvolver o câncer devido à inflamação nas paredes colorretais, portanto devem manter acompanhamento regular ao médico, assim como quem herdou mutações genéticas que causam a doença, como síndrome de Lynch e pólipos e adenomatosa familiar. Mas, essas doenças hereditárias correspondem apenas a 5% dos casos de câncer colorretal.

Veja os principais tipos de câncer colorretal:

Tumores carcinoides. Esses tumores começam nas células do intestino que produzem hormônios específicos.

 

Tumores estromais gastrointestinais (GIST): Começam a partir de células específicas na parede do intestino denominadas células intersticiais de Cajal. Esses tumores podem ser encontrados em qualquer parte do trato digestivo e são raros no cólon.

 

Linfomas. São cânceres das células linfáticas como dos linfonodos, mas também podem se iniciar no cólon, no reto ou em outros órgãos.

 

Sarcomas. Esses tumores são os mais raros, podem se iniciar nos vasos sanguíneos, no tecido muscular e conjuntivo, na parede do cólon e do reto.

 

 

Segundo Sidney Klajner, cirurgião do aparelho digestivo, coloproctologista e presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, “os pacientes cujo diagnóstico foi feito por meio da prevenção têm uma sobrevida maior — em comparação com aqueles que descobriram a doença após a manifestação dos sintomas.”

 

 

O câncer colorretal, em geral, é uma doença bastante silenciosa em seu estágio inicial, não costuma apresentar sinais ou muitos sintomas, reforçando a necessidade de atenção com a prevenção, pois há dificuldade na detecção precoce. As principais queixas clínicas dos pacientes envolvem a ocorrência de sangramento anal e a alteração do hábito intestinal. Portanto, é muito importante ficar atento a alguns sinais:

 

 

  • Mudança injustificada de hábito intestinal;
  • Diarreia ou prisão de ventre recorrentes;
  • Sensação de que o intestino não é completamente esvaziado
  • Presença de sangue nas fezes;
  • Evacuações dolorosas;
  • Dor e cólica abdominal
  • Constante flatulência (gases);
  • Desconforto gástrico;
  • Sensação de constipação intestinal;
  • Inchaço abdominal;
  • Perda injustificada de peso;
  • Cansaço e fadiga constante.

O principal sintoma que o paciente com câncer de intestino manifesta é a presença de sangramento nas fezes, sendo extremamente importante investigar caso isso aconteça.

 

Há uma diferença de sinais conforme a localização do tumor no intestino, do lado direito ou esquerdo do corpo, veja algumas diferenças nos sintomas:

 

 

No lado direito, os sintomas mais frequentes são: anemia, emagrecimento e, nos casos mais avançados da doença, uma massa palpável no abdome.

No lado esquerdo, ou na região do reto/próxima do ânus: alteração de hábitos intestinais e sangramento retal.

 

É importante ressaltar que a presença de um ou mais destes sinais e sintomas não significa câncer e sim um alerta, que podem ser causados por diversas doenças gastrointestinais, como úlceras ou inflamação do cólon.


Quando identificado precocemente, há grandes chances de sucesso no tratamento e cura, uma vez que os pólipos que antecedem o tumor pode ser retirados na própria colonoscopia.

 

Para determinar a razão dos sinais e sintomas, o médico avalia, clínica e fisicamente, o histórico e todos os exames, incluindo o toque retal.

 

Veja alguns exames que podem indicar a presença de câncer colorretal:

Teste de sangue oculto – por meio de uma amostra de fezes, é possível identificar se há sangue que não pode ser visto a olho nu.

 

Colonoscopia – feito para examinar o cólon por dentro, o médico usa um tubo fino com uma pequena câmera na ponta. Se necessário, é feita uma biópsia, sendo a retirada de uma amostra de tecido para análise.

 

Radiografia – é feita com contraste para que as paredes do intestino fiquem visíveis, permitindo que qualquer anormalidade seja visualizada.

 

 

Se o diagnóstico for positivo, o tratamento será decidido segundo a extensão da doença ou idade da pessoa, histórico e estado de saúde. Independentemente de ter ou não sinais e sintomas que indicam câncer, acima dos 50 anos todos devem fazer esse exame de forma regular.

 

 

O tratamento do câncer colorretal envolve o trabalho de uma equipe multidisciplinar. Atualmente são amplamente conhecidos quatro métodos de tratamento para o câncer colorretal, onde o médico poderá indicar apenas um único ou a combinação entre eles, dependendo do diagnóstico, são eles: cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia.

 

Hoje, temos o prazer de incluir mais um método de tratamento para a cura do câncer colorretal na fase inicial I e II, que já está foi testado e aprovado em Israel, Estados Unidos, França, China, Japão e em já está em processo de aprovação na ANVISA para atender a quem precisar também no Brasil.

 

As cirurgias tradicionais para câncer de cólon e reto são inevitavelmente invasivas, mas o tipo de cirurgia irá depender da localização e do tamanho do tumor.

Geralmente, é possível retirar a parte afetada do intestino.

 

A quimioterapia apresenta bons resultados em grupos de pacientes em estágio moderado do câncer, mas não causam muito efeito no combate a casos recorrentes ou muito avançados de câncer colorretal.

 

A imunoterapia ou terapia biológica estimula e fortalece uma função existente no próprio sistema imunológico do organismo humano, a capacidade natural de reconhecer células cancerosas e combatê-las. Esse método costuma ser indicado como tratamento complementar à cirurgia, radioterapia ou quimioterapia.

 

 

O IceCure congela e destrói tumores, se diagnosticado dentro do estágio I e II da doença, será possível ter o IceCure dentre as opções de tratamento de tumores benignos e malignos do cólon e reto, de forma minimamente invasiva.

 

A tecnologia central do IceCure é o sistema ProSense™ baseado na crioablação, que utiliza temperatura de congelamento com Nitrogênio Líquido (LN2) para destruir tumores e células cancerígenas, que após meses são absorvidas e descartadas pelo próprio organismo, sem a necessidade de cirurgia ou até mesmo um longo tratamento.

 

 

O corpo nos comunica a todo instante através de sinais e sintomas, fique alerta e cuide bem da sua saúde e alimentação, busque orientação médica, solicite encaminhamentos para realizar os exames de rotina e até mais específicos se sentir necessidade e enquanto não tiver um diagnóstico preciso.

 

Investigue a fundo os motivos e razões da doença e não trate os sintomas superficialmente.

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FONTE: Site INCA e OMS

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